segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Castrense

O Presidente do Castrense reforça a humildade e espírito de união com que o clube superou os últimos obstáculos e pede o apoio da comunidade.


O Futebol Clube Castrense arrancou para mais uma época desportiva, desta vez na III Divisão nacional. O presidente do clube, Manuel Tomé, reforçou o lema da humildade: "É verdade, o espírito de humildade continua o mesmo", acentua, "embora com responsabilidade acrescida". O dirigente revela: "Estamos motivados para este campeonato, que se adivinha competitivo, mas ainda assim estamos esperançados na manutenção. Vamos trabalhar nesse sentido".

Confrontado com a ideia de que teria surpreendido a equipa técnica com cinco reforços (Nuno Martins, ex-Desportivo de Beja; Pirica, ex-Olhanense; Robson, ex-Rio Maior; Samuel, ex-Barreirense; Bailó, ex-Desportivo de Beja), referiu: "Surpreendemos é como quem diz, na parte final da última época, quando abordámos a hipótese de subirmos à III Divisão, começámos a pensar de forma diferente". Pormenorizou: "A ideia era procurar jogadores da nossa região, dentro da realidade do clube, para que não nos obrigasse a um esforço elevado. Mas andámos todo o defeso a procurar na zona e não conseguimos. Concluímos que os jogadores que existiam no distrital não eram melhores do que os cá tínhamos, porque ganhámos o campeonato com muitos pontos de avanço e também conquistámos a taça".

Justificando o recurso a outros mercados, explicou: "Conseguimos cinco elementos novos, que não serão surpresa para os técnicos, porque foi com o aval deles que temos cá este jogadores". O presidente reforça: "Falámos dentro deste espírito de humildade e houve sempre diálogo entre a direcção e a equipa técnica. Não procuramos só qualidade ou super-atletas, satisfazem-nos também as qualidades humanas, porque o grupo tem tido sucesso com o bom espírito de balneário e foi dentro desses parâmetros que procurámos jogadores".

Tomé comentou a necessidade de apoio, um dos lamentos que expressou na última temporada: "Lamento a falta de apoio e temo que este ano seja pior porque estamos na III Divisão. Quando vamos na frente existem apoios, mas quando se perde e se precisa mais, nem sempre existe. Peço aos sócios e à comunidade que colabore, que esteja presente para que a equipa se sinta verdadeiramente em casa quando joga em Castro Verde, porque é esse carinho que intimida os adversários e faze a diferença em relação aos jogos fora. Queremos que exista bairrismo, para podermos atingir os objectivos, porque a III Divisão assenta ao Castrense", concluiu.



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